Formas de prevenir câncer de intestino

Entenda quais os sintomas do câncer de intestino, como preveni-lo e como a colonoscopia é imprescindível para um diagnóstico efetivo.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 40.000 casos de câncer de intestino grosso, também chamado de câncer colorretal ou câncer no cólon, foram registrados no último ano no território nacional. Esse tipo de câncer é o terceiro mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de mama e do câncer de próstata. 

O intestino é composto por duas regiões diferentes: o intestino delgado, também chamado intestino fino, e o cólon, chamado de intestino grosso. São raros os casos de doenças que acometem o intestino delgado, enquanto que o intestino grosso é frequentemente  afetado. 

Apesar da alta incidência, o câncer de intestino pode ser prevenido e o paciente apresenta maior probabilidade de ser curado, quando o diagnóstico é realizado prematuramente, ou seja, quanto mais precoce forem identificadas as lesões que o precedem ou o tumor propriamente dito e a principal forma indicada para isso, é por meio da colonoscopia. 

Quais são os principais fatores de risco para o câncer de intestino?

Diversos fatores ambientais e genéticos influenciam e aumentam a possibilidade do desenvolvimento do câncer de intestino, sendo a idade uma das principais delas. Atualmente, recomenda-se que a prevenção para o câncer de intestino seja iniciada aos 45 anos, caso não haja histórico familiar. Quando há antecedente de câncer de intestino em parente de primeiro grau na família, recomenda-se que o início da prevenção seja 10 anos antes da idade do diagnóstico deste familiar, caso a doença tenha sido identificada com menos de 55 anos.

Alguns outros fatores de risco são:

  • Excesso de peso - obesidade;
  • História familiar de câncer de intestino ou pólipos adenomatosos;
  • Alimentação pobre em fontes de fibras, como as frutas, vegetais e legumes;
  • Consumo excessivo de carne vermelha e alimentos gordurosos; 
  • Histórico familiar de câncer de intestino, ovário, útero ou mama;
  • Tabagismo;
  • Etilismo;
  • Doenças crônicas e inflamatórias no intestino;
  • Exposição à radiação;
  • Doença inflamatória intestinal;

Quais os sintomas do câncer de intestino?

O diagnóstico precoce é o grande aliado da possibilidade de cura do câncer de intestino, porém a dificuldade na sua realização, a grande vilã, elevando o risco da doença. Isto porque, habitualmente, há uma longa fase silenciosa (assintomática). Quando presentes, os sintomas se assemelham a outras afecções como doença hemorroidária ("hemorroidas"), fissura anal, verminose, até mesmo úlcera gástrica, dentre outros. 

Os mais frequentes são:

  • Sangue nas fezes;
  • Alteração do hábito intestinal - diarreia ou constipação ("prisão de ventre"), por vezes alternados;
  • Dor ou desconforto abdominal;
  • Fraqueza e anemia;
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Alteração no formato das fezes;
  • Tumoração ("massa") abdominal visível ou palpável;

Caso sinta qualquer um desses sintomas, busque ajuda médica para diagnóstico e tratamento. 

Entre em contato e agende uma consulta para avaliarmos a necessidade de realizar exames para prevenção, tratamento e acompanhamento desta e outras afecções cirúrgicas do aparelho digestivo, coloproctologia (intestino grosso, reto e ânus) e hérnias da parede abdominal.

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Como é feito o diagnóstico do câncer de intestino?

O diagnóstico é realizado por meio de exames médicos. Existem duas formas principais: através da avaliação física proctológica, incluindo o toque retal, para detecção de lesões mais distais, e o exame de colonoscopia, o mais indicado para avaliação completa do intestino grosso. 

Durante o exame de colonoscopia o médico examinador introduz o colonoscópio (um tubo com sistema de câmera e iluminação) no intestino, permitindo a visibilização interna ampliada do intestino grosso. Quando através da colonoscopia identifica-se a presença de um pólipo, na maioria das vezes, este é ressecado no momento do exame e quando um tumor é diagnosticado é realizada biópsia e solicitado exame anatomopatológico para estudo mais detalhado da lesão.

Quais são as formas de prevenir o câncer de intestino?

Um dos maiores perigos do câncer de intestino é a dificuldade de identificação nos estágios iniciais da doença. A maneira mais efetiva de prevenção é através da realização periódica do exame de colonoscopia. Ele é indicado como um exame de rotina, para pessoas acima de 45 anos. 

A periodicidade da colonoscopia depende de indicação e acompanhamento médico, levando em consideração fatores de risco como idade, análise dos achados de uma colonoscopia anterior e outros fatores que o profissional especialista julgar relevantes.

O exame de colonoscopia é indolor, realizado com sedação do paciente e pode ser realizado em clínicas, laboratórios ou hospitais. 

Na véspera do exame é necessário que o paciente realize o preparo intestinal através de dieta especial, com consumo de alimentos "sem resíduos", principalmente sem fibras, para que aconteça uma espécie de "esvaziamento" do intestino e este fique completamente limpo para o exame. 

Esse exame é de suma importância para prevenção e diagnóstico do câncer de intestino ou colorretal. 

Para marcar uma consulta com um profissional da área e tirar suas dúvidas entre em contato através de um de nossos canais (telefone, WhatsApp ou e-mail).

Além do exame de colonoscopia, algumas práticas ajudam a prevenir o surgimento da doença:

  • Tratar e evitar a obesidade;
  • Prática de atividades físicas;
  • Não fumar;
  • Alimentação saudável, composta principalmente por alimentos ricos em fibras, vegetais e legumes, não industrializados e sem corantes;

Tratamento do câncer de intestino

O câncer de intestino é uma doença tratável e curável. Normalmente, a cirurgia é indicada como tratamento inicial, retirando-se a parte do intestino comprometida pelo tumor e os linfonodos ("gânglios linfáticos") localizados no abdome e relacionados ao tumor. 

Dependendo da localização da lesão no intestino, também pode ser necessário tratamento com quimioterapia ou radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para aumentar a chance de cura, diminuir a possibilidade de recorrência do tumor, dentre outros fatores.

A indicação de tratamento por parte de um profissional da saúde depende principalmente do tamanho, localização e extensão de comprometimento pelo tumor. Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas e prevenção do desenvolvimento de novos tumores.

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